13 de abril de 2005




plum plum tralala
plum plum tralala
quelle terrible cinque heures de la soir
le sang, je ne veux pas voir


você delimita aqui seu reino, neste metro quadrado de cimento em que quase se arrepende sem saber bem do que. e essas palavras são quase tudo o que levo daí - fora a Dor e o silêncio - que já não conto, como tudo mais. você e suas escuridões. você tem manchas escuras na fala, no gesto, nos olhos. você dubla alguma coisa que não posso ver e diz palavras diferentes das que saem da sua boca. e eu aqui, dançandinho. quando falamos - ambos - só saem palavras erradas. discutimos se mariposa também é borboleta.

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