8 de agosto de 2005

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visões


meu nome é uma asa de borboleta
que prendeu-se
a uma fissura da tua lembrança


e entre o teu olhar e a minha vontade
nunca houve impedimento
a não ser o meu olhar e a tua vontade



(tudo o que faz as vezes do óleo
que repreende a água
e que sobre a pele
facilita o trabalho da luz

mas sobre esta pele não foi impresso filme algum)

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5 comentários:

Anônimo disse...

p.q.p., muito legal!!!

mayná quintana disse...

lindo, vanessa.

Anônimo disse...

Me anima ver poesia sem rima. Sensibilidade latente em versos competentes. xi, eu rimei =/

Pablo Araujo disse...

cada vez melhor,

Anônimo disse...

,borboletas sempre me alucinam. tuas asas tão bem. & que se impresse filmes em nossos olhares.

|abraços|