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Manoel de Barros disse:
Repetir repetir – até ficar diferente
Repetir é um dom do estilo
O fato é que viver é conseguir repetir-se todos os dias, sem morrer nenhuma vez, ainda que enjoando às vezes ou fingindo de morto.
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15 de maio de 2005
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9 comentários:
"sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas se não desejo contar nada, faço poesia"
"Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres" - esse é o lugar de onde tirei aquelas frases de C.L.
E
sim, sim
formidável Manoel de Barros!
Manoel de Barros, meu avô?
:)
Repetir tal qual um Leitmotiv?
Se é assim, é bom, julgo bastante profícuo.
repetir repetido.
você nunca repetiu uma palavra (ou uma pessoa) tantas vezes que ela perdeu o sentido que tinha?
eu já...
percebo que posso fazer isso agora também... uma ótima saída para minha sobrevivência... obrigado
essazinha seria vc própria? ^_^
pq achas q pega mal... na verdade não pega, mas só com a teoria terminada é q conseguirei explicar este quase. Na verdade, a teoria também se baseia nisso
ecos de um ah. não me canso de repetir.
Não, até perder o sentido não. Normalmente repito certos procedimentos e atitudes porque elas me agradam. Quando assim não o é, e é por erro, se o descobrir logo, cesso com a repetição.
Por outro lado, se a referência é feita em relação ao discurso amoroso, faço como Barthes, recorro à tautologia. Mas com cuidado com ente que é amado ou querido (ou simplemente aquele que se quer), afinal ele pode se cansar. De toda forma acho que não conseguimos escapar do enunciado tautológico: "é adorável o que é adorável" ou "te amo porque te amo". Mas penso que a tautologia não deva ser exposta sem cuidados na relação intersubjetiva com o ser amado/querido.
Quando na literatura, de um modo geral, repetir uma idéia é sempre bom quando se quer exibi-la sob uma nova perspectiva, recriando uma temática.
Então Vanessa
Acessa o cronópios no meus links e tenha o mundo em suas mãos.
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