24 de dezembro de 2005

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insistência




exercitar e excitar os sentidos possíveis para a absoluta falta de sentido na disposição de pessoas nesta sala. e das paredes ao redor das pessoas.



obrigo sua leitura de mim
ao meu preciosismo

conservo a falsa semelhança
com o inacabado
para sempre ser inacabado




não deixa de ser engraçado conhecer de si no que, por alguma forma de erro, é velho. empreendo uma campanha contra a desatenção. overdose de conversa para deitar com sono forte. acende a luz para dormir e despistar os pensamentos.



engolir em cápsulas minha gravidade


mediando a discussão
entre a geometria do quarto
e as formas do corpo




e desafiar o poder esvaziador da repetição – das palavras das coisas das pessoas – e recriar a repetição que é expressão.

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