22 de fevereiro de 2007

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julio passou e disse um alou
que doeu
dor de julio materializou em ferrão

de abelha
na minha coxa

julio tinha nas mãos a linha
que puxava o anzol cravado
dentro da pele da perna
que então era a minha

sumiu da água dos olhos
vestiu-se das paredes do quarto
esticou-se na estante e dormiu

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8 comentários:

Flávia Santos disse...

ai ai ai. acho que tu podes mais, nenem!!!

Anônimo disse...

zim
eu vim azim
zem zaber
de mim

beijim

cra disse...

palavra. soluço como uma porrada. termina e volta a mesma. a confusão no auge. seria preciso um general doutor em algo. minha pastora ficaria imóvel.

bio disse...

a sta cecilia te espera

Flávia Muniz Cirilo disse...

como você escreve bem!

Anônimo disse...

é bom quando encontramos a palavra poetica em bom em boa harmonia com o mundo,nasce neste momento a poesia

Fabiano Franz disse...

Muito bom! Gostaria de indicar um site para você que gosta de escrever boa literatura:

http://literar.org

Bom proveito!

Júlio Sandes disse...

Oi,meu nome é Júlio :)